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Governo de SP oferece apenas 5% de reajuste e professores rejeitam: categoria denuncia desvalorização e ameaça "extinção" da profissão

  • Foto do escritor: Isaque Pers
    Isaque Pers
  • 27 de abr.
  • 2 min de leitura
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os professores da rede estadual de São Paulo disseram um sonoro "não" à proposta do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que ofereceu apenas 5% de reajuste salarial, percentual considerado irrisório diante da inflação e das perdas acumuladas nos últimos anos. Em assembleia realizada na última sexta-feira (26), a categoria decidiu convocar nova paralisação para o dia 3 de maio e promete intensificar a luta por melhores condições.


Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o índice apresentado representa mais um capítulo na política de desvalorização dos funcionários públicos, em especial dos educadores, que vêm sofrendo sucessivos ataques, como o achatamento salarial e a retirada de direitos históricos. "Se essa política continuar, o magistério estadual estará fadado à extinção. Sem salário digno, ninguém mais quererá ser professor", alertou a deputada e presidente da Apeoesp, Bebel (PT).


A realidade é alarmante: hoje, um professor da rede estadual em início de carreira recebe cerca de R$ 5.000 para uma jornada de 40 horas semanais. Esse valor está muito abaixo da média salarial de outros profissionais com curso superior, como:


  • Engenheiros: média de R$ 8.000;


  • Analistas de Sistemas: média de R$ 7.500;


  • Advogados: média de R$ 7.000;


  • Enfermeiros: média de R$ 6.500.


Além da defasagem salarial, o governo manteve o modelo de remuneração por subsídio, que impede o pagamento de adicionais como quinquênios e sexta-parte, retirando direitos conquistados ao longo de décadas de luta da categoria.


Enquanto o governo paulista diz investir na educação, a prática mostra o contrário: salários desvalorizados, carreiras desestruturadas e uma evasão crescente de profissionais da educação pública. Sem professores, não há educação de qualidade. E sem educação de qualidade, não há futuro para São Paulo.



Fontes:


  • ICL Notícias (link para a matéria original)


  • Apeoesp (Assembleia Geral de 26/04/2025)


  • Salariômetro da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) – dados de 2025 sobre salários médios de profissionais com ensino superior.



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