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Chega de Sofrer: Mulher Denuncia Marido Após Anos de Agressões e Humilhações

  • Foto do escritor: Isaque Pers
    Isaque Pers
  • 19 de jan.
  • 2 min de leitura

Neste sábado (18), uma mulher de 38 anos em Jundiaí, cansada de agressões físicas e verbais, decidiu dar um basta à violência doméstica e denunciou o marido de 39 anos às autoridades. Segundo informações, ela relatou anos de humilhação e espancamentos antes de finalmente reunir coragem para procurar ajuda.



A violência e o silêncio cúmplice da sociedade


Este caso revela um comportamento vil e covarde por parte do agressor, que utilizou a força para subjugar e aterrorizar a vítima. Episódios como este continuam a acontecer devido à conivência silenciosa de vizinhos, familiares e até do próprio sistema de proteção, que muitas vezes falha em atuar preventivamente.


Falhas nas Medidas Protetivas são comuns: mulheres com medidas protetivas continuam sendo assassinadas por seus agressores. Segundo o Atlas da Violência 2023, mais de 1.400 mulheres foram mortas em contextos de violência doméstica no Brasil no ano anterior, evidenciando a ineficiência do sistema em garantir segurança às vítimas.



A crítica ao sistema de proteção


Embora medidas protetivas sejam importantes, elas dependem de uma resposta ágil e eficaz. Em muitos casos, há demora em registrar denúncias, falta de estrutura nos centros de acolhimento e falhas na fiscalização de medidas restritivas. É inaceitável que, em pleno 2025, a proteção à mulher ainda dependa de sorte e não de um sistema sólido.


Um caso que chocou o país foi o de Tatiane Spitzner, em 2018, onde a violência escalou para o feminicídio, apesar de sinais evidentes de abuso que poderiam ter sido abordados antes. Esses episódios mostram que apenas denunciar não basta: é preciso reforçar políticas públicas e fiscalização.



Canais de acolhimento e refúgio para mulheres vítimas de violência


Se você ou alguém que conhece está passando por uma situação de violência, procure ajuda imediatamente. Existem serviços especializados para acolher e proteger mulheres em risco:


  • Disque 180: Canal nacional que atende denúncias de violência e orienta sobre onde buscar apoio.


  • Casa da Mulher Brasileira (presente em diversas cidades): Oferece acolhimento, apoio psicológico, jurídico e abrigo emergencial.


  • Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS): Disponíveis em várias cidades, auxiliam vítimas e familiares.


  • ONGs Locais: Como o Instituto Maria da Penha e outros grupos comunitários, que fornecem apoio psicológico e até abrigo.



É hora de agir


A violência contra a mulher não é um problema individual, mas social. Combater este mal exige mais do que indignação: é preciso união, denúncia e a construção de um sistema de proteção que realmente funcione.



Fontes:




  • Atlas da Violência 2023


  • Instituto Maria da Penha


  • Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

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